Meu Deus! Como é engraçado! Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço...
uma fita dando voltas!...
Enrosca-se, mas não se embola, vira, revira, circula e pronto: está dado o laço.
É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço.
É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido, em qualquer coisa onde o faço.
E quando puxo uma ponta, o que é que acontece?
Vai escorregando...devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço.
solta o presente, o cabelo fica solto no vestido.
E na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço.
Ah! Então, é assim o amor, a amizade. Tudo que é sentimento!
Como um pedaço de fita! Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora, deixando livre as duas bandas do laço.
Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga, então se diz: romperam-se os laços.
E saem as duas partes, igual aos pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço.
Então o amor é isso...
Não se prende, não escraviza, não aperta, não sufoca. porque quando vira nó, já deixou de ser um laço.
Autor desconhecido
quarta-feira, 23 de maio de 2012
EU APRENDI
William Shakespeare
EU APRENDI que a melhor sala de aula do mundo está aos pés de uma pessoa mais velha.
EU APRENDI que basta uma pessoa me dizer: "Você fez o meu dia" para ele se iluminar.
EU APRENDI que ter uma criança adormecida nos braços é um dos momentos mais pacíficos do mundo.
EU APRENDI que ser gentil é mais importante do que estar certo.
EU APRENDI que sempre posso orar por alguém quando não tenho força para ajudá-lo de alguma forma.
EU APRENDI que não importa quanta seriedade a vida exija de você, cada um de nós precisa de um amigo brincalhão para se divertir juntos.
EU APRENDI que algumas vezes tudo que precisamos é de uma mão para segurar e um coração para nos entender.
EU APRENDI que os passeios simples com meu pai era em volta do quarteirão.nas noites de verão quando eu era criança, fizeram maravilhas para mim quando me tornei adulto.
EU APRENDI que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo o que lhe pedimos.
EU APRENDI que são os pequenos acontecimentos que tornam a vida espetacular.
EU APRENDI que debaixo da "casca grossa" existe uma pessoa que deseja ser apreciada e animada.
EU APRENDI que Deus não fez tudo num só dia. O que me faz pensar que eu possa?
EU APRENDI que ignorar os fatos não os altera.
EU APRENDI que o amor e não o tempo é que cura todas as feridas.
EU APRENDI que cada pessoa que gente conhece deve ser saudada com um sorriso.
EU APRENDI que a vida é dura, mas eu sou mais ainda.
EU APRENDI que as oportunidades nunca são perdidas. Alguém vai aproveitar as que você perdeu.
EU APRENDI que quando o ancoradouro se torna amargo, a felicidade vai aportar em outro lugar.
EU APRENDI que eu gostaria de ter dito a minha mãe que a amava , uma vez mais, antes dela morrer.
EU APRENDI que devemos ter sempre palavras doces e gentis, pois amanhã talvez tenhamos que engoli-las..
EU APRENDI que um sorriso é a maneira mais barata de melhorar a sua aparência.
EU APRENDI que todos querem viver no topo da montanha, mas toda a felicidade e crescimento ocorrem quando a estamos escalando.
EU APRENDI que só se deve dar conselho em duas situações: quando nos é solicitado ou quando é caso de vida ou morte.
EU APRENDI que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.
EU APRENDI que a melhor sala de aula do mundo está aos pés de uma pessoa mais velha.
EU APRENDI que basta uma pessoa me dizer: "Você fez o meu dia" para ele se iluminar.
EU APRENDI que ter uma criança adormecida nos braços é um dos momentos mais pacíficos do mundo.
EU APRENDI que ser gentil é mais importante do que estar certo.
EU APRENDI que sempre posso orar por alguém quando não tenho força para ajudá-lo de alguma forma.
EU APRENDI que não importa quanta seriedade a vida exija de você, cada um de nós precisa de um amigo brincalhão para se divertir juntos.
EU APRENDI que algumas vezes tudo que precisamos é de uma mão para segurar e um coração para nos entender.
EU APRENDI que os passeios simples com meu pai era em volta do quarteirão.nas noites de verão quando eu era criança, fizeram maravilhas para mim quando me tornei adulto.
EU APRENDI que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo o que lhe pedimos.
EU APRENDI que são os pequenos acontecimentos que tornam a vida espetacular.
EU APRENDI que debaixo da "casca grossa" existe uma pessoa que deseja ser apreciada e animada.
EU APRENDI que Deus não fez tudo num só dia. O que me faz pensar que eu possa?
EU APRENDI que ignorar os fatos não os altera.
EU APRENDI que o amor e não o tempo é que cura todas as feridas.
EU APRENDI que cada pessoa que gente conhece deve ser saudada com um sorriso.
EU APRENDI que a vida é dura, mas eu sou mais ainda.
EU APRENDI que as oportunidades nunca são perdidas. Alguém vai aproveitar as que você perdeu.
EU APRENDI que quando o ancoradouro se torna amargo, a felicidade vai aportar em outro lugar.
EU APRENDI que eu gostaria de ter dito a minha mãe que a amava , uma vez mais, antes dela morrer.
EU APRENDI que devemos ter sempre palavras doces e gentis, pois amanhã talvez tenhamos que engoli-las..
EU APRENDI que um sorriso é a maneira mais barata de melhorar a sua aparência.
EU APRENDI que todos querem viver no topo da montanha, mas toda a felicidade e crescimento ocorrem quando a estamos escalando.
EU APRENDI que só se deve dar conselho em duas situações: quando nos é solicitado ou quando é caso de vida ou morte.
EU APRENDI que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.
sábado, 5 de maio de 2012
AS RECEITAS
As receitas
Quando eu
era menino, na escola, as professoras nos ensinaram que o Brasil estava
destinado a um futuro grandioso porque as suas terras estavam cheias de
riquezas: ferro, ouro, diamantes, florestas. Equivale a predizer que um homem
será um grande pintor, por ser dono de uma loja de tintas. Mas o que faz um
quadro não é a tinta, e sim as idéias que moram na cabeça do pintor. São as
idéias dançantes na cabeça que fazem as tintas dançarem sobre a tela...
Minha
filha me fez uma pergunta: “O que é pensar?”. Disse-me que esta era a pergunta
que o professor de Filosofia havia proposto à classe. Pelo que lhe dou os
parabéns. Primeiro, por ter ido diretamente à questão essencial, segundo, por
ter tido sabedoria de fazer a pergunta, sem dar a resposta, pois se tivesse
dado a resposta, teria com ela cortado as asas do pensamento. O pensamento é
como a águia que só pode alçar vôo nos espaços vazios do desconhecido. Pensar é
voar sobre o que não se sabe, não existe nada mais fatal para o pensamento do
que o ensino das respostas certas, para isso existem as escolas, não para
ensinar as respostas, mas para ensinar as perguntas.
As
respostas nos permitem andar sobre a terra firme. Mas somente as perguntas,
permitem viver sem respostas. As asas, para o impulso inicial do vôo, dependem
de pés apoiados na terra firme. Os pássaros, antes de saberem voar, têm que
aprender a caminhar sobre a terra firme. Terá firma: as milhares de perguntas,
para as quais, as gerações passadas já descobriram as respostas.
O primeiro momento da educação
é a transição deste saber, nas palavras de Roland Barthes: “Há um momento em
que se ensina o que se sabe...” E o mais curioso, é que este aprendizado, é
justamente para nos poupar da necessidade de pensar. Aperto a tecla moqueca, a
receita aparecerá no meu vídeo cerebral: panela de barro, azeite, peixe,
tomate, cebola, coentro, cheiro verde, urucum, sal, pimenta, seguidos de uma
série de instruções sobre o que fazer; não é coisa que eu tenha inventado;
foi-me ensinado. Não precisei pensar; gostei; foi para a memória.
Esta é a regra fundamental
desse computador que vive no corpo humano: só vai para a memória aquilo que é
objeto do desejo. A tarefa primordial do professor: seduzir o aluno para que
ele deseje e, desejando, aprenda. E o saber fica memorizado de cor –
etimologicamente, no coração – à espera de que o teclado desejo de novo, o
charme do seu lugar de esquecimento.
Memória: um saber que o passado
sedimentou, indispensável para se repetir às receitas que os mortos nos
legaram. E elas são boas; tão boas que nos fazem esquecer que é preciso voar,
permitem que andemos pelas trilhas batidas. Mas nada têm a dizer sobre mares
desconhecidos. Muitas pessoas, de tanto repetir as receitas, metamorfose
eram-se de águias em
tartarugas. E não são poucas as tartarugas que possuem diplomas
universitários. Aqui, se encontra o perigo das escolas, de tanto ensinar o que
o passado legou – e ensinar bem – fazem os alunos se esquecer de que o seu
destino, não é o passado cristalizado em saber, mas um futuro que se abre como
vazio, um não saber, que somente pode ser explorado com as asas do pensamento.
Compreende-se, então, que Barthes tenha dito que, tempo quando se ensinar o que
não se sabe.
(ALVES,
Rubem. A Alegria de Ensinar)
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