sexta-feira, 24 de agosto de 2012

22ª Bienal Internacional do livro de São Paulo

Foram apenas 11 dias, de 09 à 19 de agosto de 2012 e aconteceu em São Paulo a 22ª Bienal Internacional de São Paulo no Anhembi, organizada pela Câmara Brasileira do Livro -CBL. É a terceira maior feira de livros do mundo, ficando atrás apenas de Frankfurt, na Alemanha, e a da de Chicago, nos Estados Unidos, a Bienal é um marco cultural de extrema importância em nosso país e muito aguardada por grande parte dos visitantes. É o termômetro do mercado livreiro, com certeza e a cada ano vem ganhando força ao longo deese 22 anos e mostra com muito otimismo que apesar do alto índice do analfabetismo no Brasil, a indústria de livros está crescendo cada vez mais e se expandindo assustadoramente.Posso dizer que foi uma experiência única para mim que fui à São Paulo muito rapidamente devido há muitos compromissos naquela cidade tão fantástica e tão cheia de vida! Guardo meu ingresso como uma relíquia e prêmio. Pude constatar que a leitura faz parte do cotidiano dos paulistanos, paulistas e muitos outros visitantes.Foi um evento inesquecível, não só porque fui à São Paulo como pude adquirir exemplares de livros muito interessantes. Houve espaço para todos: alunos, profissionais de vários setores educacionais, professores em geral, autores e muitos visitantes estrangeiros.No atual milênio em que nos encontramos presenciei a corrida que as pessoas faziam para obter seus exemplares sem precedentes em direção à informação, à ciência, aliada à tecnologia, permitindo um acesso rápido ao conhecimento. Apesar de vivermos no mundo da informática, as pessoas se informam através do livro, sabemos que os novos leitores será seduzido pela imagem e som cada vez mais, conectado ao texto, contando ou explicando, em animação assuntos diversos para o público emergente, que sem sombra de dúvida, contará com essa fantástica alternativa em sua educação.Os livros atuais estão modernizados e sofisticados - especialmente o livro infantil, como nas artes plásticas, saindo em tridimencional bem colorido,com figuras que deslocam e descolam das páginas em direção ao espaço e ao leitor, aí não há leitor que resiste a tamanha tentação e curiosidade. Nessa minha visita à Bienal, notei várias curiosidades: os livros cada vez mais se aprimoram e tentam alcançar seus leitores pelo aperfeiçoamento das artes plásticas com imagens e cores chamativas. Os seminários, debates e minicursos foram bastante concorridos principalmente por educadores demonstrando total interesse pelo evento programado.Há uma preocupação por parte dos grandes investidores nessa área em que o computador venha a destruir o livro, fato este acontecido com a tv, o cinema e, mais tarde o vídeo (caso comprovado a pirataria), por causa do seu alto preço, mas o que pude ver ali foi muitas oportunidades de se obter vários livros, pois os preços estavam muito atrativos pude realizar muitas compras.O livro é uma ferramenta que jamais deixará de fazer parte de nossa vida, ele é de suma importância, não só na educação como também em toda nossa vida cultural de uma sociedade.Um texto verbal instiga muito mais a imaginação do que a um texto de imagens não verbais.

CASA ARRUMADA

Casa Arrumada
Carlos Drummond de Andrade(1902-1987)

Casa arrumada  é assim:
Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa
entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um
cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os
móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras
e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições
fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante,
passaporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos...
Netos, pros vizinhos...
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca
ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias...
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...
E reconhecer nela o seu lugar.

Afinal, a vida ,a felicidade e paz são caminhos e não destinos....

domingo, 12 de agosto de 2012

A educação ainda é possível desde que o professor seja valorizado e compromissado.


A  educação...era essencialmente um bem de consumo, que somente aos poucos foi se expandindo e atendendo as camadas mais amplas, constituindo um potencial que, no século XVIII, complementado por estudos na Europa e sob a influência das idéias iluministas então disseminadas, começou a revelar-se de forma crítica no combate ao poder da metrópole mediante diversos movimentos revolucionários de cunho separatista que  irromperam na colônia.9(Pensamento Pedagógico e a ação docente - de Almeida).
 A entrevistada  não passou  nem um milésimo por perto da citação acima: nascida de uma família muito humilde do interior de Minas Gerais mudou-se ainda bebê para  Belo Horizonte. Sua mãe então viúva repartiu seus 5 filhos nos orfanatos. Sendo criada e educada em um colégio de freiras formou o colegial. No ano seguinte conseguiu seu primeiro contrato na rede estadual de ensino.Inexperiente, mas com muita força de vontade conseguiu vencer os obstáculos e após onze anos foi efetivada através de concurso público. Sempre trabalhando nas séries iniciais de ensino básico passou por diversos métodos de alfabetização tais como:  Global , Fônico e a teoria do Construtivismo. Utilizou várias cartilhas de alfabetização: A casinha de Lili,, Caminho suave, Os três Porquinhos, O burrinho Alpinista e etc...Houve muitas mudanças significativas em sua prática durante este percurso: Devido aos conhecimentos de vários métodos  e teorias de alfabetização pude aprimorar e ampliar meus conhecimentos nesta área ,os objetivos a serem alcançados eram: ler ,escrever e dominar as quatro operações matemáticas.(Palavras da entrevistada).  Em meados do ano de 1995 já como arrimo de família prestou concurso em outra rede de ensino sendo mais uma vez aprovada e efetivada. Em 1996 entrou para a faculdade no, curso de letras concluindo-o em 1998. No ano seguinte fez a pós-graduação em  leitura e literatura adquirindo uma bolsa conveniada com a Prefeitura de Ribeirão das Neves.Em 1999 fez sua 2º pós-graduação em: Inspeção Escolar pela FINOM. Tudo com muita dificuldade e muita força de vontade em universidades particulares. Pode então conhecer as diferenças em trabalhar nas duas redes de ensino: a primeira por ser tão grande e atender um  número maior de alunos foi sempre muito difícil para se resolver os problemas ali existentes (na escola). A segunda ela ama trabalhar lá porque é um município pequeno, escola pequena , poucos profissionais todos se conhecem e tem uma coisa de família que é fundamental num ambiente de trabalho, logo, isto se reflete no dia-a-dia do trabalho: há união, paz, troca-troca de informações e experiências e não falta alegria. Trabalhando há dezessete anos nesta rede de ensino diz está realizada profissionalmente porque tem autonomia e se sente a vontade para tomar as decisões  necessárias quanto as dificuldades encontradas a direção se coloca em prontidão para ajudar quanto a falta de material  de alguns alunos , para  realização de projetos ou eventos de comemorações escolares. Há dificuldades, existem alunos problemas mas é bem mais fácil de se resolver. Quando as coisas parecem difíceis os responsáveis são chamados na escola para uma conversa e sempre há um consenso entre as partes havendo soluções para os problemas.
Portanto, quando há vontade política por parte dos governos tudo é possível. Quando a direção apóia o professor em seu trabalho a alfabetização acontece. E o professor que é valorizado  pode ousar em sua prática docente e o aprendizado acontece de fato!!.

Várias poesias


      A  lagarta

         Edvete da Cruz Machado

Era uma lagarta,
Que a caminhar,
No verde galhinho
Foi procurar,
Um bom lugarzinho
Para descansar.

Dormiu muito tempo
E assim fabricou,
Um fio bem longo
Onde se enrolou...

E quando acordou
Que bela surpresa
Virou borboleta
Foi uma beleza!


       BORBOLETAS

 Borboletas fecham as asas
quando vão dormir
são tão pequenas
não atrapalham ninguém

mesmo assim se dobram
pela metade
modestamente...

Olhando o que elas fazem
a gente
balança a cabeça
e diz pro mundo: psiu!
com medo
que o menor barulho
possa acordar as borboletas.

MISTÉRIO DO AMOR
                                               
                                                (José Paulo Paes)
O BEIJA - FLOR
QUE BEIJA A FLOR
OU É A FLOR
QUE BEIJA O BEIJA – FLOR?

LAGOA
Carlos Drumond de Andrade
Eu não vi o mar
Não sei se o mar é bonito
Não sei se ele é bravo.
O mar não me importa.
Eu vi a lagoa.
A lagoa, sim.
A lagoa é grande
E calma também.
Na chuva de cores
Da tarde que explode
A lagoa brilha
A lagoa se pinta
De todas as cores
Eu não vi o mar,
Eu vi a lagoa...

O MENINO DOENTE
Manuel Bandeira
O menino dorme.
Para que o menino
Durma sossegado,
Sentada ao seu lado
A mãezinha canta:
- “Dodói, vai-te embora!
Deixa meu filhinho.
Dorme... dorme... meu...”
Morta de fadiga,
Ela adormeceu.
Então no ombro dela,
Um vulto de santa,
Na mesma cantiga,
Na mesma voz dela,
Se debruça e canta:
- “Dorme, meu amor.
Dorme, meu benzinho...”
E o menino dormia.

TREM DE FERRO
Manuel Bandeira


Café com pão
Café com pão
Café com pão
Virge Maria que foi isso maquinista?
Agora sim
Café com pão
Agora sim
Voa, fumaça
Chore, cerca
Aí seu foguista
bota fogo
Na fornalha
Que eu preciso
Muita força
Muita força
Muita Força
Oô..
Foge, bicho
Foge, povo
Passa ponte
Passa posto
Passa pasto
Passa boi
Passa Boiada
Passa galho
Debruçada
No riacho
Que vontade de cantar!
Oô...
Quando me prendero
No canaviá
Cada pé de cana era um oficiá
Oô....
Menina bonita
Do vestido verde
Me dá tua boca
Pra matá minha sede.
Oô...
Vou mimbora vou mimbora
Não gosto daqui,
Nasci no sertão
Sou de Ouricuri
Oô...
Vou depressa
Vou correndo
Vou na toda
Que só levo
Pouca gente
Pouca gente
Pouca gente...

FOLHINHA VERDE
Marieta Leite
Folinha verde

está quietinha

parada no ramo

sem balançar.

Vem um vento ligeirinho

sopra de lá, sopra de cá.


Folinha verde

balança no ramo

pra lá

pra cá,

pra lá

pra cá....


A BOLA AZUL
                  Cecília Meireles

Era uma bola azul, tão bonita!
Parecia a lua,
se a lua fosse azul.
Amarrada num fio,
ia ao vento, de cá, de lá,
alegre
como se estivesse rindo.
Dormiste com ela segura na mão.
De noite a bola arrebentou.
Quando acordastes, presa num fio
a bola morta não se movia.
Começastes a chorar.
Mas mamãe
da bola grande que morrera
fez uma porção de bolas pequeninas,
azuis
azuis...
Pareciam estrelas
se estrelas fossem azuis.

AS MENINAS
Cecília Meireles

Arabela

abria a janela.

Carolina

enguia a cortina.

E Maria

olhava e sorria:

       “Bom dia!”


Arabela

foi sempre a mais bela.

Carolina,

a mais sábia menina.

E Maria

apenas sorria:

       “Bom dia”


Pensaremos em cada menina

que vivia naquela janela;

uma que se chamava Arabela,

outra que se chamou Carolina.

Mas a nossa profunda saudade

é Maria, Maria, Maria

que dizia com voz de amizade:

       “Bom dia!”

A BAILARINA
Cecília Meireles

Esta menina

tão pequenina

quer ser bailarina


Não conhece nem dó nem ré

mas sabe ficar na ponta do pé.


Não conhece nem mi nem fá

mas inclina o corpo pra lá e pra cá.


Não conhece nem lá nem si

mas fecha os olhos e sorri.


Roda, roda, roda com os bracinhos no ar

e não fica tonta nem sai do lugar.


Põe no cabelo uma estrela e um véu

e dez que caiu do céu.


Esta menina

tão pequenina

quer ser bailarina


Mas depois esquece todas as danças

e também quer dormir como as outras crianças.

BOLHAS
Cecília Meireles

Olha a bolha d’água
No galho!
Olha o orvalho!

Olha a bolha de vinho
Na rolha!
Olha a bolha!

Olha a bolha na mão
Que trabalha!

Olha a bolha de sabão
Na ponta da palha,
Brilha, espelha
E se espalha

O CAVALINHO BRANCO
Cecília Meireles

Á tarde, o cavalinho branco
está muito cansado:
mas há um pedacinho de campo
onde sempre é feriado.
O cavalo sacode a crina
loura e comprida
e nas verdes ervas atira
sua branca vida.

Seu relincho estremece as raízes
e ele ensina aos ventos
a alegria de sentir livres
seus movimentos.
Trabalhou todo o dia tanto!
desde a madrugada!
Descansa entre as flores, cavalinho branco
de crina dourada!

TEMPESTADE
Henriqueta Lisboa
                                        
- Menino, vem para dentro
  olha a chuva lá na serra,
  olha como vem o vento!
Como a chuva é bonita!
e como o vento é valente.
-  Não sejas doido, menino.
  esse vento te carrega,
  essa chuva te derrete!

- Eu não sou jeito de açúcar
  para derreter na chuva.
  Eu tenho força nas pernas
  para lutar contra o vento!

E enquanto o vento soprava
enquanto a chuva caía
que nem um pinto molhado
teimoso como ele só
- Gosto de chuva com vento,
  gosto de vento com chuva!











Projeto: Leitura com textos de jornal


Projeto : Leitura com textos de jornal

Bloco de Conteúdo
Língua Portuguesa
Conteúdo
Leitura
Objetivos 
Identificar os principais gêneros que aparecem nos jornais: editorial, notícias e reportagens. 
Conhecer a organização de alguns jornais. 
Diferenciar reportagens de outros gêneros encontrados nos jornais. 
Localizar as informações principais numa reportagem. 
Relacionar as imagens e as legendas numa reportagem. 
Destacar as diferentes vozes numa reportagem. 

Conteúdos específicos 
Diferentes gêneros presentes no jornal. 
Cadernos dos jornais. 
Características das reportagens quanto a assuntos e linguagem. 
Papel das imagens e das legendas. 
Diferentes opiniões sobre o mesmo assunto. 
Identificação das vozes dentro da reportagem. 

Anos 
2º , 3º, 4º e 5º anos. 

Tempo estimado 
Sete aulas de 50 minutos. 

Material necessário 
Diferentes jornais, transparência, retroprojetor, uma folha de papel craft e fita crepe.
Desenvolvimento 
O jornal é um portador de diferentes gêneros: textos opinativos (editorial, cartas dos leitores, críticas), notícias, reportagens, dicas culturais, classificados etc. distribuídos em diferentes cadernos. Hoje, os alunos têm acesso a essa linguagem por diferentes formas, inclusive por meio dos telejornais. O trabalho com a leitura desses textos tem como objetivo conhecer essas linguagens para ter uma visão mais crítica do mundo. 
O texto de reportagem, tema desta seqüência, é feito com base em pesquisas, entrevistas, levantamento de dados e citações, entre outros recursos. Apresenta diferentes vozes sobre o mesmo assunto e tem linguagem objetiva, clara e baseada na norma culta. Na reportagem, utilizam-se termos que não dão margem a diferentes interpretações. As citações entram entre aspas e as fontes são sempre identificadas. Variados, os assuntos das reportagens são todos aqueles que despertem interesse do leitor. 

ATIVIDADE 1 O objetivo desta atividade é identificar o conhecimento que os alunos têm sobre a organização dos jornais. Apresente a seguinte situação: Uma pessoa precisa encontrar no jornal uma informação sobre um acidente de carro. Onde deve procurar? Observe as opiniões dos alunos. Traga para sala de aula diferentes jornais e entregue um exemplar para cada grupo. A primeira tarefa é fazer uma lista dos cadernos do jornal recebido. No fim da atividade, chame um estudante de cada equipe para colocar no quadro a lista dos cadernos encontrados e qual o tipo de assunto de que tratam. Peça que registrem as informações numa tabela com as seguintes colunas: 

Nome do jornal 
Cadernos encontrados 
Tipo de assunto 

Como lição de casa dê alguns assuntos para que coloquem em que caderno deveria aparecer. Exemplos:Olimpíadas de Londres: Quadros de medalhas,  eleições para a prefeitura, aumento do dólar, time que venceu o jogo final do campeonato e filmes que estrearam no cinema no fim de semana. 

ATIVIDADE 2 Apresente aos alunos três textos: uma notícia, uma carta de leitor e uma reportagem. Peça a leitura de cada um dos textos. Pergunte aos alunos as diferenças que percebem entre eles e quais os objetivos de cada um. Registre essas primeiras conclusões numa folha de papel kraft. Chame a atenção para a reportagem. Se os alunos não souberem o nome desse tipo de texto, informe. Como lição da casa peça que tragam textos que julguem ser reportagens. 

ATIVIDADE 3 Organize a turma em grupos e peça que cada um apresente os textos trazidos. Retome o que foi registrado no papel craft sobre as reportagens. Cada equipe deve avaliar se os textos trazidos pelos colegas são reportagens de acordo com o que foi registrado no cartaz. No fim da atividade, solicite que os estudantes apresentem o que cada grupo discutiu. Amplie a lista de características da reportagem. 

ATIVIDADE 4 Apresente uma reportagem em transparência ou copiada. Pergunte de qual caderno deve ter sido retirada. Você pode utilizar os jornais que circulam em sua cidade. Liste no quadro-negro as hipóteses dos alunos. Localize com eles no cabeçalho o nome do caderno e a data. Em seguida, peça que eles identifiquem os títulos, os subtítulos e as imagens. Pergunte sobre o que consideram que a matéria tratará. Escreva no quadro-negro. Leia a reportagem junto com os alunos e chame a atenção para as diferentes opiniões que aparecem no texto. Chame a atenção também para o nome da jornalista responsável.Grife as vozes no texto e as informações contidas nele. Terminada a leitura, volte às hipóteses levantadas antes da leitura e veja quais se confirmaram. Discuta o que foi aprendido com a leitura e oriente todos a registrar no caderno. Como lição de casa peça que a turma traga outras reportagens. 



ATIVIDADE 5 Retome a atividade da aula anterior e organize duplas. Elas devem ler as reportagens trazidas, completando um quadro com as seguintes colunas: 

Título 
Jornal 
Caderno 
Assunto abordado 

ATIVIDADE 6 Proponha a leitura de outra reportagem. Terminada a tarefa, peça que registrem em outro quadro, com as seguintes colunas: 

Título da reportagem 
Jornalista 
Assunto principal 
Quem foi consultado 

No fim, faça a verificação coletiva das atividades. Muito mais do que buscar acertos ou erros é importante dar ênfase aos procedimentos utilizados para encontrar as informações solicitadas. Como lição de casa, os estudantes devem fazer o mesmo com outra reportagem. Sugestão: você pode criar um banco com as reportagens trazidas pela garotada. Use uma caixa para arquivá-las. 

Avaliação 
Durante a realização da seqüência, registre o desempenho dos alunos de acordo com planilha abaixo: 

SEQÜÊNCIA DIDÁTICA DE LEITURA DE TEXTOS JORNALÍSTICOS 
Ano:............ 
Professor(a):............................. 
Período de realização: de......../....... a ......../....... 

Nome 
Identifica diferentes textos publicados nos jornais. 
Reconhece características estudadas nas reportagens. 
Identifica as idéias centrais nas reportagens lidas. 
Identifica as diferentes vozes nas reportagens. 
Trouxe os materiais solicitados. 
Fez os registros pedidos. 

Legenda: 1 (sim), 2 (em parte), 3 (ainda não)