ALFABETIZAÇÃO
O sujeito (aluno) deve ser
agente da ação de aprendizagem.
S ação desafio
cognitivo assimilação
Interação acomodação PIAGET
O erro
construtivo organização
generalização
|
·
A gente não desafia criança com atividade
fácil.
·
Onde já se viu trocar miséria e ficar rico.
Não é possível mais pensar na enturmação conforme os níveis.
Letramento
§ Uso
social da escrita e da leitura.
Ex:
Boa aluna do 2º grau não sabia preencher o campo de filiação na ficha de
inscrição para concurso público.
§ Letrar
alfabetizando e/ou alfabetizar letrando
ü É
pensar o texto no contexto (Paulo Freire)
ü É
trabalhar a palavra escrita sem artificializar a leitura.
ü A
leitura e a escrita são importantes fora da escola.
ü O
professor precisa trazer para a sala a escrita, como ela circula na sociedade.
§ Aspectos
indissociáveis
1- Aprendizagem
inicial da alfabetização _ aquisição da tecnologia Emília Ferreiro – indica
trabalhar os aspectos formais da escrita (CEALE): margem, espaço em branco,
pontuação, posição do lápis.
Desenvolvimento
das habilidades de uso dessa tecnologia. Ter o texto no contexto. Hoje
precisamos pensar método sobre outra ótica, perspectiva: como um
conjunto de estratégias de intervenção pedagógica, teoricamente
referenciadas para que eu tenha sucesso.
Ø Leitura
mediada
2
– Ler e discutir um texto com os alunos, seus objetivos, suas finalidades e suas
relações (A profª deve trabalhar a cada semana um tipo de texto (portadores de
texto).
Ø Teoria
construtiva
·
Contribuições da psicogênese
- Saber como a criança pensa
- Saber que o aprendizado da
palavra escrita não é espontâneo – precisa ser organizado.
- Saber que a criança
constrói o conhecimento na relação com o objeto, mediante a intervenção do
professor.
O começo da
alfabetização
v Alfabeto
v Letra
caixa alta/ imprensa maiúscula
v Letra
cursiva não tem respaldo social, ela está presente apenas na escola. Ela deve
ser trabalhada apenas depois que o aluno sabe ler e está com coordenação
motora.
v O
alfabeto deve ser apresentado todo ao mesmo tempo/ dia.
v Que
na 1ª semana a aula deveria ocupar apenas dois horários e depois brincadeiras,
contação de histórias,jogos e outras...
v Apresentar
as letras sem associá-las a nenhuma palavra (A – abelha)
v Sacola
na parede com alfabeto A _ B _ C _ D e objetos.
v A
letra imprensa minúscula deve ser trabalhada depois que o aluno estiver no
silábico-alfabético.
v Bingo
de letra, chamada de letra, ditado de letra, trilha com letras,rótulos.
v A
ordem alfabética é desnecessária, assim como saber diferenciar vogal de
consoante. O aluno só vai precisar da ordem alfabética quando for utilizar o
dicionário.
v É
importante o aluno diferenciar letra, de número, de símbolo.
v É
importante o aluno interagir com a letra. Ela precisa reconhecer e
escrever todas as letras, logo na turma de 6 anos.
v Depois
é necessário trabalhar o NOME.
v Trabalhar
fonema e grafema (mesma letra com som diferente. Ex: Sandra, sorriso, Sônia...)
v Eu
não vou trabalhar o ba, be, bi, bo, bu. Mas a criança precisa reconhecer a
sílaba. A professora irá trabalhar os pedacinhos sonoros do nome. E apenas a
primeira sílaba representa o mesmo valor sonoro. E neste momento aparece a
pluralidade de sílabas.
Ex:
ISABEL, ABEL, ALICE - 1 letra/sílaba
ROSA,
MARIA, NATANAEL – 2 letras/sílaba
CARLOS, CARLA, DALVA – 3 letras
v Através
de receitas, parlendas, reescrita é mais fácil alfabetizar.
v Ana
Teberosky sugere que apenas a 1ª sílaba do nome seja trabalhada.
v Uso
do fichário (cartaz com pregas) com os nomes dos alunos. Para classes iniciais
2 fichários com 15 alunos cada um. Separar por gênero (meninas e meninos). Em
cada apelido, trabalhar os dois.
v No
crachá do nome não pode desenhar, colar adesivo...pois, o destaque deve ser
dado à letra. Todos os crachás devem ser do mesmo tamanho, para comparar o
tamanho dos nomes.
v Nos
próximos dias oferecer atividades para o aluno interagir com o nome: bingo de
letra com nome: letra inicial, letra final, sequência de letras, sons
diferentes para as letras Regina/ Rogério.
v Simultaneamente
ao trabalho de grafema e fonema, trabalha a escrita do nome. O ideal para os
alunos que estão iniciando é o caderno sem pauta.
Escrita do nome
Letras Móvéis
-Tirar o retrato Sobrepor as letras nome da ficha
Escrever olhando a ficha Organizar o nome abaixo da ficha.
Escrever sem olhar a ficha (quem será capaz Organizar o nome sem olhar a ficha
de escrever o nome
sem olhar) O
seu trabalho tem que ter a
assinatura do autor.
|
v Num
saquinho colocar as letras móveis. Cada criança terá o seu envelope com o seu
nome e as letras do seu nome.
v Potinho
da Maria Eduarda com letras móveis (emborrachado) X 5
Toda
criança deve ter oportunidade de trabalhar com cada colega da turma para
interagir.
v Montar
o nome, reconhecer quantas letras, quantos pedacinhos, qual é o primeiro, quais
as letras (sem repetição) comparando com o colega – quais letras, quantas,
quantas a mais, quantas a menos, quais são iguais...
v Misturar
o nome de dois colegas. Montar seu nome. Comparar. Montar o nome do colega...
v Em
grupo: sortear o nome (com sílaba canônica Carolina/estrela).Pensar e escrever
todas as palavras que começam como Carolina.
CA E O (camelo)
(cachorro)
(cadeira)
O que descobrimos: anotar as descobertas
v Cruza-nomes
(em grupo)
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v Gráfico
de: meninos, meninas, Atlético, Cruzeiro, refrigerantes etc...
v Listas
Escrita espontânea – não há correção) com palavras polissílabas, trissílabas,
dissílabas, monossílabas.
v Listas
de frutas, brinquedos, animais (com penas, que voam, que vivem no mar, que tem
2 patas e quatro patas...)
v Listas
de sementes,cores, flores, objetos escolares, alimentos (doces, salgados,
sucos...)
v Cereais,
amigos, meios de transportes, de comunicação.
v Personagens
de histórias, Utensílios domésticos, roupas que usamos na praia, no
inverno...compras, profissões...
Sugestão: Aplicar este tipo de atividade todo dia. Fazer
direcionado. Escolha uma palavra. Quantos pedacinhos, marcar com dedinhos, como
começa como termina. Agora escreva do seu jeito, conferir com o colega (com o
objetivo de plantar dúvida). Não fazer lista extensa. Desenhar, ilustrar a
fruta que mais gosta.
v Lista
pelo professor.
v Lista
de rima, A professora escreve no quadro com a ajuda dos alunos. Lista de
animais com quatro patas. Começar com 4 sílabas (dinossauro), como começa, como
termina. 4 sílabas (elefante) até chegar em monossílabos.
v Baralho
do grupo semântico para o aluno fazer a lista.
v Grupo
de 5 alunos. Um dos alunos fará o ditado. Na ficha há o desenho. Depois que
todos escreverem, o aluno irá puxar para confrontar as escritas.
v Gravuras
de ambiente, gravura de banheiro, sala...
v Listar
o que tem no espaço físico da gravura.
v Tudo
que você trabalhou nas listas pode ser trabalhado em grade
Imagem de
um gato
|
||
Imagem de
um gato _______ A ________ O
|
Professoras: mas você já escreveu? Não, pensa bem em cada
pedacinho.
PORTA TROPA
PARTO RAPTO
PRATO TOPAR
TRAPO POTRA
OPTAR
Desenho do ovo O V O
Desenho do pão P Ã O
v Caça-palavras
gigante
Ele encontra e registra no
caderno. Marcar com bolinha de crepon
v Cruzadinha
gigante com letras.
Neste modelo de cruzadinha a
criança precisa descobrir quais palavras se cruzam e colar a gravura.
PRECISAMOS ACABAR COM A CÓPIA NAS ESCOLAS, POIS AFINAL
PARA COPIAR NÃO PRECISA SER ALFABETIZADO, ASSIM COMO OS COPISTAS DA IDADE
MÉDIA.
v Imagem
do nome
3º Trabalhar produção de
texto.
1º Ter material de apoio.
2º Roda de conversa grupão
ou grupo de 4 alunos.
v Jogo
dos sete erros ajuda na concentração
v Jogo
de memória (Tamanho ofício)
v Caixas
de fósforo ou filme com gravura e dentro as letras
Parlendas,
trovas e cantigas
v Trabalhar
para construir conceitos de texto e palavra
v Trabalhar
o lúdico: memorizar o texto
v Adequar
o texto oral ao texto escrito (sem ilustração)
REI, CAPITÃO
SOLDADO, LADRÃO
MOÇO BONITO
DO MEU CORAÇÃO
|
v Ler
o texto coletivamente
v Trabalhar
o movimento da escrita (mostrar onde se lê)
v Identificar
palavra no texto com modelo ou sem modelo.
v Identificar
rimas
v Identificar
palavras que se repetem
v Trabalhar
o conceito de palavras
v Colorir
os espaços entre palavras
v Contar
palavras e registrar
v Identificar
e marcar palavras no texto, colorindo-as nas cores indicadas pela professora.
v Palavras
grandes/ pequenas; que se repetem com certo número de letras, que rimam.
v Trabalhar
com texto lacunado: lacunas para escrever as palavras ausentes, lacunas com
fichas contendo as palavras faltosas para a criança recortar e colar.
v A
criança precisa interagir com o vocabulário do texto. Criar atividades
interessantes:
-
Caça-palavras
-
Ditado com grade
-
Ditado visual
- Listas palavras que rimam
-
Cruzadinha com desenho
- Buscar outras palavras com o mesmo som
inicial
-
Identificar palavras como número de letras do nome próprio
-
Forca
v Ordenar
o texto (texto em sentenças, palavras, rolinho)
v Reescrita
do texto
- Confronto com o colega
- Com o texto original
- Passar a limpo
- Ilustrar e expor com prazer.
Sugestão
de livros para a leitura:
Pais brilhantes, Professores
fascinantes
O monge e o executivo –
James C. Hunter
O mestre dos mestres –
Augusto Cury
Alfabetização com sucesso – Luzia Bomtempo
Histórias em quadrinhos de
Maurício de Souza e muitos outros
Caderno AMAE Alfabetização –
1991
Revista Nova Escola –
Alfabetização Ano XXVII - Nº 251 Abril- 2012 Págs: 38 à 49.
Democracia e educação – John Dewey Companhia
Editora Nacional
Os processos de leitura e
escrita: novas perspectivas. Emília Ferreiro i Ana Teberosky
PIAGET Experiências básicas
para utilização pelo professor – Iris Barbosa Goulart - Editora Vozes
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